A expectativa do jogo era muito grande para ambas equipes. A equipe do Luziânia, com apenas 2 pontos, precisava vencer diante de sua torcida. O time do Brasiliense também está devendo no campeonato e começou o jogo apenas na sexta posição. O início do jogo teve boas descidas do jacaré, explorando o lado esquerdo do Luziânia. O jogo pegou ritmo a partir dos trinta e dois minutos com bola parada para o Luziânia, que alçada à área do Brasiliense, foi desviada em dois escanteios seguidos. As bolas aéreas do Luziânia não tiveram efeito contra o gol do arqueiro Sucuri, antigo defensor azulino. O melhor lance do primeiro tempo, sem sombra de dúvidas, foi o ‘milagre’ operado pelo goleiro do Luziânia Márcio Fernandes durante ataque do Brasiliense. Foram duas defesas a queima roupa, a segunda a poucos centímetros de distância, recebendo do narrador Nildo Costa a ordenação de ‘São Márcio’. Aos 41 minutos o atacante Paranaguá recebe boa bola cruzada, mais perde um gol certo, chutando na rede pelo lado de fora.
O segundo tempo começou sem alterações nas equipes e a conversa do professor Jairo no vestiário do Luziânia surtiu algum efeito, os meninos vieram com mais vontade de atacar. Com 32 segundos da etapa final o Luziânia já ganhava tiro de canto. Aos dez minutos Gilmar Baiano cobrou uma falta perigosa e mais uma vez o goleiro do Jacaré fez boa defesa. Aos 12 minutos o Brasiliense marcou um gol, impugnado em seguida pela arbitragem. O público de 883 torcedores estavam ansiosos enquanto a bola rolava e a chuva caia. No vigésimo segundo minuto, o técnico Jairo mexeu no time, sacando o jogador Moisés para a entrada do atacante Anjinho camisa 17. Com a entrada do jogador as descidas do azulão pelo lado direito do campo foram melhores exploradas. Uma das jogadas lindas do jogo foi o chapéu do Castro JR do Luziânia no medalhão Souza do Brasiliense e ele emendou um chute certo que o goleiro defendeu. Depois de uma forte falta contra o jogador Gilmar, o meia Radamés do Brasiliense foi expulso e sobrou um amarelo para o Sucuri por reclamação. Outra alteração no Luziânia foi aos 32 minutos quando saiu Gilmar Baiano para a entrada do meia Júlio. Com a expulsão e as mexidas o Luziânia partiu para cima. Paranaguá recebeu uma bola perfeita, tocou na medida para o Anjinho que chutou no céu as chances do Luziânia abrir o placar. O técnico Rafael Toledo tirou Romarinho e colocou o jogador Felipe camisa 7.
Com um jogador a mais o Luziânia arriscou mais no ataque e isso resultou em bom contra ataque do Jacaré, Nunes recebeu na área e não perdoou, marcou aos 37, 0 a 1 para o Brasiliense. Foi aí, quando parecia que o jogo estava liquidado que o time do técnico Jairo Araújo demonstrou mais uma vez no campeonato sua capacidade de regeneração. Enquanto o time da capital do país mexia para ganhar tempo o Luziânia atacava. Aos 44 minutos da etapa final uma bola cruzada por Júlio quase entra. O árbitro deu mais quatro minutos de acréscimo, suficientes para acontecer de tudo no jogo. Aos 46, o ataque goiano, trabalhou excelente bola, que alcançando o Anjinho foi atropelado pelo goleiro Sucuri. Daí em diante a cobra fumou. No bote do goleiro pra cima da arbitragem, que marcou correto penalty, ele levou o segundo amarelo e foi expulso do jogo. O atacante Nunes (9) foi para o gol. O atacante do Luziânia Paranaguá bateu no cantinho, empatou o jogo e a torcida comemorou, reconhecendo o esforço da equipe. Nunes do brasiliense foi o único jogador a marcar e levar gol no campeonato até agora. A derrota seria um desastre, o empate foi salvador para a Associação Atlética Luziânia. O próximo jogo do Luziânia será contra o Paranoá, no estádio Augustinho Lima, quarta-feira, às 16:30. Já o Brasiliense têm clássico contra o Gama, sexta-feira às 20:00 no Mané Garrincha.
Reportagem Arley da Cruz Fotos Benilton Sampaio - ExtraB
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