Luziânia celebra 273 anos. Foi em um 13 de dezembro como esse que a história relata a chegada do bandeirante Antônio Bueno de Azevedo por essas bandas de Goiaz. A bandeira partiu de Paracatu em Minas Gerais com umas 200 pessoas. Por pouco a Vila de Santa Luzia poderia ter sido instalada às margens do Rio São Bartolomeu. Mas a bandeira seguiu e foi nas proximidades das águas do pequeno Rio Vermelho que A.B.A e sua tropa fincaram acampamento e assim nasceu a cidade de Luziânia.
O ouro era encontrado com facilidade e em pouco tempo chamou a atenção de muitos outros exploradores. Em pouco tempo a vila já contava com uma população superior a mil pessoas.
Hoje somos mais de 200.000 habitantes! Os tempos são outros. O ouro ficou na história. O chamado ouro verde da agricultura é que fascina os novos bandeirantes, forasteiros e nativos que cultivam uma multiplicidade de culturas agrícolas e pecuárias. O povo do campo, que vive e trabalha a terra dia a dia, sabe como é rico nosso lugar.
273 anos é um número sem muito glamour, meio quebrado, ímpar. Mesmo assim reflete o quanto nossa cidade tem história. A maior parte dela nós que agora vivemos só conhecemos quando ouvimos os mais antigos contarem como eram as coisas antigamente. Ou podemos recorrer aos historiadores como Gelmires Reis, o mais destacado apanhador de histórias luzianas.
A cidade de Luziânia está em pleno progresso. Independente da opinião contrária. Basta avaliar uns 30 anos. Se voltar a atenção para o ano de 1989 e com isso analisar como era a cidade e como ela está hoje, seria assustador o progresso. É claro que esse exercício é difícil de ser realizado, principalmente se você tiver menos de 30 anos de idade. Nessa época Luziânia talvez não tivesse uns 20 bairros, hoje são cerca de 100! A parte populacional avançou assustadoramente. Luziânia se tornou uma fonte segura de renda e qualidade de vida. Os imigrantes buscaram a cidade como solução para os problemas que enfrentavam em suas regiões de origem. Aqui conseguiram moradia, emprego e recursos. O distrito do Jardim Ingá reflete essa realidade. A maioria dos habitantes são de imigrantes, forasteiros que aqui se instalaram e se desenvolveram, graças a generosidade das terras goianas.
Nossa proximidade com Brasília é uma benção e uma maldição. O quadradinho era fazenda de Luziânia. Hoje, a filha ingrata nos sufoca e suga os recursos naturais e culturais. Mas isso é coisa de família, deixemos de coisa e cuidemos da vida.
São 273 anos. Quanta história já temos e vivemos e quantas ainda viveremos. O futuro é promissor. Devemos ver dias melhores. Cada período traz suas alegrias, dificuldades, sucesso e incertezas. Não podemos esmorecer, nossa cidade continuará a crescer e se desenvolver.
Luziânia merece as congratulações por sua história e o apoio dos que a amam para ver e fazer dela uma cidade cada vez melhor.
Editorial Rede Luziânia
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