Com a suspensão das aulas presenciais durante a pandemia de coronavírus, o estudante Lorran Dias dos Santos, de 13 anos, teve de buscar uma alternativa para manter os estudos, já que a internet na casa dele é ruim.
"Eu vou a cavalo para a escola porque é o jeito que eu tenho de estudar. Estudar é o que vai definir o que você vai ser no futuro", afirma o adolescente. |
Com a suspensão das aulas presenciais durante a pandemia de coronavírus, o estudante Lorran Dias dos Santos, de 13 anos, percorre um trecho de quase 2 quilômetros com a sua égua, Kíria, para buscar as atividades no Colégio Estadual Professora Ester da Cunha Peres, em Luziânia, Entorno do Distrito Federal, a cada 15 dias.
Lorran cursa o oitavo ano do ensino fundamental e sonha em se formar em agronomia ou medicina veterinária. Ele conta que gosta muito de estudar e que preferia as aulas presenciais do que as remotas, por causa do contato com os colegas e professores.
A mãe de Lorran, Lucivânia Dantas Dias, de 40 anos, afirmou que a conexão à internet é muito ruim na casa da família. “É uma internet de poucos gigas, é difícil acompanhar [as aulas]”, explicou.
Além disso, Lucivânia pontuou que o ensino remoto tem trazido muitas dificuldades, pois ela e o marido trabalham e não conseguem dar o suporte ao estudante. “Dentro de casa é difícil ter o acompanhamento. Eu e o pai trabalhamos, se ele tiver alguma dúvida, não tem ninguém para ajudar”, relatou.
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