Pessoas que sobreviveram a acidentes ou problemas graves de saúde são, geralmente, chamadas de guerreiras, sobretudo quando têm mais idade. Raimunda Pinheiro da Silva Bastos é uma delas, pois sua história vem ao encontro dessa ideia. A idosa se recuperou após um período de 51 dias internada no Hospital Estadual de Luziânia (HEL), mesmo depois de sofrer três paradas cardiorrespiratórias.
Com 87 anos de idade, Raimunda deu entrada no HEL com sintomas comuns da Covid-19, como falta de ar. Após o diagnóstico, a internação foi recomendada pela equipe médica. Por isso, a partir de 12 de março, ela travou uma luta diária por sua vida e para rever sua família. Batalha que só terminou em dois de maio, com sua tão esperada alta hospitalar.
Raimunda saiu pelos corredores da unidade ao som da música “A Alegria Está no Coração”, cantada em plenos pulmões pelos profissionais de saúde do hospital. Já na porta, onde os seus familiares estavam, a alegria saiu do coração e se espalhou por todos os lugares do complexo.
A emoção do momento contagiou a todos com direito a muitos abraços, beijos e frases como “nós te amamos” e “sentimos tanta falta da senhora”. O encontro foi acompanhado por todos os presentes com muita comoção.
Para a neta de Raimunda, Luana Bastos, não existe sensação melhor do que rever a avó com saúde. “Recebemos o melhor presente possível. Só temos a agradecer os profissionais da unidade por salvar nossa avó”, conta emocionada.
A família da idosa ainda escreveu uma carta comovente para a equipe do HEL. No texto, expressaram seus agradecimentos a todos. “Nossa família gostaria de expressar gratidão a todos os profissionais deste hospital. Sempre transmitiram mensagens positivas de que as coisas dariam certo. Mesmo sem grandes perspectivas, nos fizeram acreditar que existe esperança”, conta em um trecho.
Prestes a retornar para sua residência, Raimunda fez questão de agradecer aos responsáveis por sua recuperação. “Obrigado por tudo que vocês fizeram por mim. Vocês me salvaram. Que Deus abençoe vocês todos”, agradeceu.
Para o diretor-geral do Hospital Estadual de Luziânia, Francisco Amud, histórias como essa são a motivação para continuar salvando vidas. “Trabalhamos diariamente para levar o amor da vida de alguém novamente para casa. No caso desta paciente, a recuperação foi motivo de comemoração aqui dentro do HEL, devido à gravidade do caso”, finaliza.
FONTE
ASCOM HRL
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